segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Comprando um carro: como não cair nas armadilhas da venda?

Por: Roberta de Matos Vilas Boas
InfoMoney




SÃO PAULO - A compra de um carro pode ser um momento muito feliz para os consumidores, mas, caso seja feita sem nenhum cuidado, o que era a realização de um sonho pode dar muitos problemas para o consumidor.

"O carro é um objeto de desejo e, na hora de fechar negócio, a pessoa acaba não prestando atenção a alguns detalhes, porque é guiada pelo lado emocional", afirma o empresário Michael Oliveira, autor do livro O Segredo dos Carros (www.osegredoscarros.com.br), que aborda as fraudes mais comuns na compra e dá dicas de como evitá-las.

Maiores riscos
Segundo Oliveira, os cuidados devem ser tomados tanto na compra de um usado quanto do zero quilômetro, mas, no primeiro caso, a atenção deve ser maior. "O carro pode ter sido batido ou ter o hodômetro (medidor de quilometragem) alterado", explica.

Para ele, na hora de comprar, a pessoa deve analisar os carros com maior probabilidade de problemas, para não adquiri-los. Uma das dicas é fazer a vistoria, com um mecânico de confiança, para ter certeza de que o veículo não dará problemas.

Onde comprar?
O empresário também ressalta que, dependendo do local da compra, os cuidados devem ser diferentes. "Em uma concessionária, o comprador vai ter uma garantia maior, enquanto em um garagista a probabilidade dele fechar a loja no dia seguinte e o consumidor ficar sem garantias é maior", diz.

Já no feirão, Oliveira lembra que os preços podem significar uma vantagem, mas a pessoa não deve se deixar levar pelo entusiasmo. "Tem que voltar no dia seguinte com um mecânico para verificar se está tudo certo com o carro", considera.

Outro fator muito importante, mas que é esquecido por muitas pessoas, é o cálculo do gasto que o carro dará.

"Muitas vezes, a pessoa vai comprar um usado por R$ 15 mil, e o vendedor fala que vai sair R$ 500 por mês, mas também oferece um outro carro mais novo, que sai por apenas R$ 200 a mais por mês. O comprador pode pensar que isso é pouco, mas, se não faz os cálculos, acaba estourando o orçamento dele. Além disso, é preciso pensar nos gastos com seguro, combustível e IPVA", explica.

Matéria veiculada no InfoMoney
24/07/09 - 19h00

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